Diante de uma folha em branco,
tenho que escrever. Pode ser algo relacionado a tecnologia e educação, sobre a experiência
das aulas de informática aliada ao curso de letras ou ainda poema. Tentarei
aqui, talvez, talvez ... um texto poético.
Era uma vez um curso de
licenciatura, era nada. Ainda É. E enquanto se caminha em busca da
licenciatura, dessa licença para ensinar, se conhece diferentes métodos,
plataformas de ensino, teorias do saber, pedagogia disso, pedagogia daquilo.
Tudo isso num percurso em que a
referência do que é a escola, que se choca com modelos do passado e presente é
questionada cada vez mais. Ah, claro não vou deixar de fora as inúmeras
flertadas com a literatura.
As aulas de informática,tem sido
um momento oportuno para querer se abrir aos novos ou nem tanto, modelos que
podem transportar e transformar o conhecimento. Não são apenas para aprender a
usar uma ferramenta específica.
Usar o word de cabo a rabo, Excel
, power point. Isso fica para outra hora. Um mundo de ideias está bem a frente,
dentro da gente, numa tela de computador. Não sei se um dia estarei mesmo em
uma sala de aula.
Venho entendendo que o melhor mesmo seria
reunir as crianças em um jardim, entregá-las papéis coloridos, lápis, livros e
deixar que elas falem! Dos livros e do
jardim, das experiências sensoriais, das borboletas, dos insetos desconhecidos
e depois quem sabe fazer disso tudo uma matéria, caso cheguemos a conclusão de que aquele conhecimento é útil.
Imagem: Autor desconhecido.
Tinha uma escola
Cadeira velhas enferrujadas, paredes manchadas.
Tinha um professor disposto a dar aula para um aluno que
fosse.
Tinha um quadro, chão cinza velho e a porta que não fechava
direito.
E o adorável livro de português, adorável sim. Porquê tinha
indicação das musicas dos Beatles e Rita lee
E fotos de cena de cinema
vintage ,
Mas não tinha sessão de cinema na escola,
Data show , só raramente e para apresentar o trabalho de
ciências.
Mas tinhas as trocas de torpedo , tinha a falta de interesse
Não que ele não existisse, é que ele se perdia ...
E agora a tecnologia não para, ainda
são os mesmo tempos
O ritmo que é que se perde, tudo mudando, tentando se adaptar
Embora, muita coisa é "desigual"
Se renova o tempo, o papel, as didáticas...
Mas se o olhar ainda é o mesmo, e falta recurso para uma "parte",
não adianta.
Escrevi essa poesia, para lembrar com certa doçura de algumas
boas lembranças dos tempos de escola. E agora me lembre que sim, houve algumas sessões de cinema na escola, bem poucas. De qualquer forma muita coisa tem que ser mudada. Eu sei ! é tão clichê falar isso. Mas é o momento ! Passado e futuro se batem
frente à frente.